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Bem-vindo ao nosso site

  • Neste projeto tentamos abordar a respeito dos conteúdos desenvolvidos sobre as ciências Anatomia/fisiologia, da mesma forma elaboramos conteúdos didáticos para as aulas práticas, e ainda permitimos a participação dos visitantes nas mais diversos postagens e downloads. 

 

Nossa Galeria:

Você Precisa Saber

Pressão Arterial

23/11/2009 19:51
A pressão arterial é a tensão que o sangue exerce contra a superfície das artérias, decorrente ao movimento de bombeamento do coração impulsionando em média, cerca de 70ml de sangue a cada ciclo cardíaco, isto é, a pulsação rítmica de contração e relaxamento (respectivamente sístole e...

Hormônios sexuais

23/11/2009 19:48
Os hormônios sexuais são substâncias produzidas nas gônadas, testosterona nos testículos (em indivíduos do gênero masculino) e progesterona e estrógeno nos ovários (em indivíduos do gênero feminino). Durante a infância esses hormônios são inibidos, tendo sua produção iniciada durante a puberdade,...

Hematose

23/11/2009 19:45
A hematose é o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sangüíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de carbono. Devido a esse processo, mediando o sistema respiratório e o sistema circulatório, o sangue venoso, concentrado em CO2 e convertido em...

Figado

23/11/2009 19:42
 O fígado é a maior glândula do corpo humano, sendo uma estrutura anexa ao sistema digestivo, responsável por produzir a bile, substância armazenada na vesícula biliar e liberada no duodeno durante o processo de digestão auxiliando a emulsificação (quebra) de gordura. Esse órgão de anatomia...

A paixão e o chocolate

03/11/2009 20:18
   Não é possível negar que quando alguém se apaixona seu organismo é atacado por varias substâncias, dentre elas a feniletilamina. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca...

A célula e seu funcionamento

31/10/2009 23:07
  Não há vida sem as células. Esses pequenos compartimentos, limitados por uma membrana e preenchidos por uma substância aquosa repleta de compostos químicos (o citoplasma), desempenham em miniatura todas as funções vitais. A célula move-se, cresce, reage a estímulos, defende-se e se reproduz....

Informações necessárias

19/10/2009 15:35
Ao praticarmos atividades físicas intensas colocamos os nossos músculos em um trabalho forte e progressivamente extenuante. Como conseqüência disto muitas vezes surgem problemas musculares tais como estiramento, rupturas de ligamentos, dores musculares pós-exercícios, tendinites e cãibras...

O que são cãibras musculares?

19/10/2009 15:34
Cãibras musculares nada mais são do que contrações musculares intensas de um só músculo isolado ou de um grupo deles e que ocorrem sem ser solicitadas, ou seja, são contrações involuntárias. Normalmente acontecem após exercícios físicos extenuantes e sua duração em geral é de alguns segundos; na...

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A AUTOMATICIDADE DO CORPO


O corpo é, na verdade, uma ordem social com cerca de 100 trilhões de células, organizada em diferentes estruturas funcionais, algumas das quais são chamadas órgãos. Cada estrutura funcional contribui com sua cota para a manutenção das condições homeostáticas do líquido extracelular, que é chamado de ambiente interno. Enquanto as condições normais forem mantidas no ambiente interno, as células do corpo continuarão a viver e a funcionar adequadamente. Dessa forma, cada célula se beneficia da homeostasia e, por sua vez, contribui com sua cota para a manutenção dessa homeostasia. Essa interação recíproca resulta em automaticidade contínua do corpo, que perdurará até que um ou mais sistemas funcionais percam sua capacidade de contribuir com sua cota de funcionamento. Quando isso acontece, todas as células do corpo sofrem. A disfunção extrema leva à morte, enquanto a disfunção moderada causa doença.

 

 Osteoporose

 
 
    A osteoporose é uma doença óssea sistémica que se caracteriza por alterações da quantidade e da qualidade do osso, as quais condicionam diminuição da resistência e aumento da fragilidade ósseas, predispondo a maior risco de fractura.
    Os corticoesteróides (CT) são fármacos amplamente utilizados, pelas suas conhecidas propriedades antiinflamatórias e imunossupressoras, no tratamento de diversas patologias, tais como as doenças reumatológicas, auto-imunes, respiratórias e no processo de transplantação de órgãos. No entanto a administração de CT produz alterações no processo fisiológico de remodelação óssea, conduzindo a uma diminuição da massa mineral óssea e consequente aumento da incidência de fracturas. A osteoporose induzida por corticóides (OPIC) constitui a causa mais frequente de osteoporose secundária, correspondendo a cerca de 25% de todas as causas. 
    Metade dos doentes que realizam corticoterapia, por mais de seis meses, têm osteoporose e cerca de 1/3 desenvolve fracturas, se o tratamento se prolongar por 1 ano. As fracturas osteoporóticas vertebrais e dos ossos longos são causa de morbilidade e associam-se a diminuição da esperança média de vida em idades avançadas.
    Os mecanismos pelos quais os CT conduzem a uma diminuição da massa mineral óssea são multifactoriais. Os CT provocam um desequilíbrio no metabolismo de remodelação óssea normal, aumentado a reabsorção e diminuindo a formação.
    Uma das consequências clássicas do tratamento com CT é a redução do número e da função dos osteoblastos, influenciando, directamente, os processos de síntese, replicação e apoptose celular. Além disso, inibem a produção pelo osso de factores de crescimento, como o insulin-like growth factor 1 (IGF-I) e o transforming growth factor β (TGF-β) que têm atividade anabólica sobre o tecido ósseo. Os CT reduzem a produção de hormonas sexuais (estrógenios e andrógenios), actuando, directamente, a nível das gónadas ou, indirectamente, inibindo a produção de gonadotrofinas  (FSH e LH). 
    A nível metabólico, os CT são, ainda, responsáveis pela diminuição da absorção intestinal e da reabsorção tubular renal de cálcio. Acreditasse que a diminuição da nos mecanismos de absorção intestinal esteja associados a uma diminuição do transporte intestinal deste íon e a uma resistência à vitamina D. O aumento da excreção renal de cálcio, associado à menor absorção intestinal deste ião, produz uma diminuição do cálcio sérico. 
    Finalmente, os CT exercem importantes efeitos secundários sobre o músculo, produzindo debilidade e fadiga muscular. Estes efeitos diminuem as forças de carga músculo-esquelética responsáveis pela estimulação da remodelação óssea fisiológica.
 
  •   Fonte: ATRICIO, José Pedro, OLIVEIRA, Patrícia, FARIA, Maria Teresa et alOsteoporose induzida por corticóides. Arq Med. set. 2006;
  • Disponível na World Wide Web: https://www.scielo.oces.mctes.pt/

Fisiologia da Paixão

    O chamado diencéfalo ou cérebro primitivo, intervém, através do hipotálamo, no desejo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam do exterior e dos hormônios, controlando-os e dando as respostas de desejo sexual, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e afetivas no comportamento sexual.
    O sistema límbico discrimina e seleciona os estímulos, reconhecendo os sinais de saciedade e inibindo o comportamento sexual.
    Os cientistas conhecem a feniletilamina (um dos mais simples neurotransmissores) há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la à paixão. Ela é uma molécula natural semelhante à anfetamina e suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.
    O “affair” da feniletilamina com a paixão teve início com uma teoria proposta pelos médicos Donald F. Klein e Michael Lebowitz, do Instituto Psiquiátrico Estadual de Nova Iorque. Eles sugeriram que o cérebro de uma pessoa apaixonada continha grandes quantidades de feniletilamina, e que esta substância poderia responder, em grande parte, pelas sensações e modificações fisiológicas que experimentamos quando estamos apaixonados.
    Existe um limite de tempo para homens e mulheres permanecerem apaixonados. Segundo estudos "seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses".
    Algumas substâncias responsáveis pelo amor-paixão: dopamina, feniletilamina e ocitocina. Estes produtos químicos são todos relativamente comuns no corpo humano, mas são encontrados juntos apenas durante as fases iniciais do flerte. Ainda assim, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos seus efeitos - e toda a "loucura" da paixão desvanece gradualmente - a fase de atração não dura para sempre. O casal, então, se vê frente a uma dicotomia: ou se separa ou habitua-se a manifestações mais brandas de amor - companheirismo, afeto e tolerância, e permanece junto.
    Acredita - se que so homens parecem ser mais susceptíveis à ação dessas substâncias. Eles se apaixonam mais rápida e facilmente que as mulheres.

OS SENTIDOS E A PAIXÃO

  • VISÃO: é, provavelmente, a fonte de estimulação sexual mais importante que existe. No homem, existem numerosos estímulos visuais envolvidos na atração sexual, que vão muito além da visão dos genitais do sexo oposto. A forma de mover-se, um olhar, um gesto, inclusive a forma de vestir-se, são estímulos que, enquanto potencializam a capacidade de imaginação do ser humano, podem resultar mais atraentes que a contemplação pura e simples de um corpo nu. Segundo o neurobiólogo James Old, o amor entra pelos olhos. O neurobiólogo aponta que no caso feminino também existe um fator adicional e mais abstrato: o poder;
    Segundo o pesquisador, como as mulheres geneticamente têm menos oportunidades para procriar, elas buscam no selecionado a capacidade de prover e proteger seus filhos.
  • AUDIÇÃO: No homem, a aparição da linguagem representa um passo muito mais avançado como meio de solicitação sexual. Em praticamente todas as sociedades humanas, o uso de frases e canções amorosas constitui uma das preliminares mais habituais. Libertado o cérebro da carga social, uma frase erótica, sussurrada ao ouvido, pode resultar tão incitadora quanto um bramido de elefante na imensidão da selva.
  • TATO: Mais do que simplesmente um dos sentidos, o tato é a resultante de muitos ingredientes: sensibilidades superficiais, profundas como: vontade de explorar e atividade motora, emoções, memória, imaginação. O tato é provavelmente o mais primitivo dos sentidos. É a mais elementar, talvez a mais predominante experiência do ser humano, mesmo naquele que ainda não chegou a nascer.
    A estimulação tátil é uma necessidade básica, tão importante para o desenvolvimento como os alimentos, as roupas, etc.. O contato físico é a forma de comunicação mais íntima e intensa dos seres humanos, segundo alguns estudos, até os mais insignificantes contatos físicos tem notáveis efeitos.

  • PALADAR: Desde muito cedo, a boca é a primeira fonte de prazer. A língua é a base de todo o paladar e a boca é uma das partes mais sensíveis do corpo e mais versáteis. Um beijo combina os três sentidos de tato, paladar e olfato. Favorece o aparelho circulatório, aumenta de 70 para 150 os batimentos do coração e beneficia a oxigenação do sangue. Sem esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam bem-estar.
    Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250 bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais minerais. As terminações nervosas reagem ao estímulo erótico e promovem uma reação em cadeia. Ao mesmo tempo, as células olfativas do nariz – mais próximas da boca – permitem tocar, cheirar e degustar o outro.

  • OLFATO: O amor não começa quando os olhares se encontram, mas sim um pouco mais embaixo, no nariz. Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados ferormônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos ferormônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização de ferormônios por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, elefantes e pequenos símios. Os ferormônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros.
    Os defensores da Teoria dos Ferormônios vão ainda mais longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas. Os ferormônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos "apaixonados" – a ansiedade da paixão, então, seria o sintoma mais pertinente da Síndrome de Abstinência de Ferormônios.
    Com ou sem ferormônios, é fato que a sensação de "amor à primeira vista" relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo. E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química? 

                                                                                   Fonte: https://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp

 

Plastinação de cadáveres

  • A técnica, inventada pelo alemão Gunther von Hagens, em 1977, consiste em nada mais do que substituir os fluidos corporais por polímeros (silicone, resina de epóxi e poliéster), o que permite que os órgãos adquiram plasticidade e permaneçam sem cheiro e secos. O processo de plastinação priva as bactérias do que elas precisariam para sobreviver.

     

    Contudo, os fluídos corporais não podem ser diretamente trocados por polímeros, por causa de sua incompatibilidade química. Gunther von Hagens encontrou uma solução para este problema, com os seguinte procedimento:

  • Fixação: envolver a parte a ser fixada em uma solução a 10% em formaldeído, o que estabiliza o tecido e previne a autólise. A parte também pode ser dissecada e injetado nos vasos sanguíneos um líquido corante para destacar as estruturas desejadas.
  • Desidratação: sistemas biológicos tem um alto teor de água, que deve ser removida para a plastinação. Isto é conseguido por um processo chamado de Substituição a Frio no qual as peças são colocadas em um solvente (normalmente acetona) gelado a -25 °C. Então, por um período de 4 a 5 semanas a água do tecido é lentamente substituída pela acetona. 
  • Impregnação forçada: as peças desidratadas são submergidas em um polímero líquido e colocadas sob vácuo, daí o termo Impregnação forçada. O vácuo draga para fora do tecido a acetona, deixando o polímero tomar o seu lugar.
  • Endurecimento: Em seguida, a peça cheia de polímero é colocada em uma câmera onde entra em contato com um gás de cura. Este gás endurece o polímero fazendo com que a peça fique seca ao toque, em 48 horas.